O Futuro da Tecnologia nos Games

Menos é mais. Acredito que no caso da tecnologia relacionada aos videogames não estaremos muito longe dessa afirmação em  um futuro não muito distante. Menos dispositivos, menos fios, menos controles... ou será que reaproveitaremos dispositivos que já possuímos, como foi o caso do aparelho de TV, que passou de um provedor unilateral de conteúdos para um elemento de interação como conhecemos hoje.

Convergência: games, plataformas e dispositivos.

Acredito na tendência da convergência de dispositivos e que em termo de games, plataformas e dispositivos não estaremos distante disso. Imagino os recursos existentes já nos dias de hoje, com mais potencial e utilizados de forma mais simples. Como por exemplo na possibilidade de jogar em um console ou no PC o mesmo jogo; no uso de dispositivos móveis com telas de toque e acessórios como relógios que permitam liberdade de movimentos que podem ser captados e reproduzidos no jogo; além da possibilidade de recursos de realidade virtual. Isso tudo feito com dispositivos menores, vestíveis (wearable), sem fios, inteligentes, personalizáveis e jogos transmitidos via streaming comercializados e distribuídos através de uma loja contratada via assinatura.

Sim, já temos tudo isso hoje e você pode estar se perguntando onde nisso tudo está o futuro. Na simplicidade, acredito eu. Na evolução como por exemplo vimos os consoles da Nintendo provocarem na indústria dos games.

Nintendo, Microsoft e Sony: dos sensores de movimento aos games de realidade virtual.

Em 2006 a Nintendo inovou no mercado de videogames e lançou o Nintendo Wii: um console com a capacidade de captar os movimentos dos seus jogadores através dos seus joysticks, o Wii Remote. Posteriormente a Sony desenvolveu sua versão de controle  sensor de movimentos, bem como a Microsoft com o seu Kineckt – dispositivo composto por um conjunto de câmeras e que dispensa o uso de um controle na mão do jogador. Na geração seguinte de consoles, em 2012 a Nintendo inovou mais uma vez e apresentou o Wii U, console que além de utilizar a TV para exibir os jogos, como era o padrão do mercado, contava também com um dispositivo híbrido de joystick e tela, lembrando um tipo de tablet com controles acoplados em suas laterais.

Evoluindo mais uma vez, a empresa  lançou em 2017 o Nintendo Switch, com melhor qualidade da tela secundária e controles destacáveis, permitindo jogos que não necessitem do recurso da segunda tela. Além dessas características, o console permitie ao jogador jogar sua partida apenas na tela portátil, liberando a TV para outro uso simultâneo, recurso esse que já foi acompanhado pela Sony no seu Playstation 4, através de um dispositivo móvel (smartphone ou tablet) do usuário mediante instalação de um aplicativo específico. Em paralelo as mesmas empresas (Sony, Nintendo e Microsoft) apresentam soluções envolvendo dispositivos de realidade virtual para uso em seus jogos.

Certa vez, quando esteve no Brasil, Phil Spencer, chefe da divisão Xbox na Microsoft disse em entrevista sobre a possibilidade de controlarmos os games com a mente no futuro. Quem sabe?


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